quarta-feira, 30 de julho de 2008

EmMiPlOtRaIoO


Sexta feira: Já é noite. Nao posso mesmo ficar em casa, então me visto bem ´kaha kaha´, coloco meu all star e meu lapis preto e bato a porta de casa. Vejo a lua que aparece com o coelhinho preso e olho pra frente me guiando pelos postes de luz. Estou seguindo o fluxo desse calçadão que segue todavida de arpoador a leblon, sem nem ao menos dobrar uma esquina. Sigo em frente, sentido direto. Prefiro passar pela esquina da rua de dentro, logo em frente ao meu destino final, pra ver se encontro alguem na janelinha ou encostado na loja de artigos de valor desnecessarios. nunca se sabe... as veze tenho sorte, as vezes nao. Ouço a música alta que vem de dentro daquele bar enfestado de vibrações positivas e o velho barbudo que usa uma blusa do AC/DC e canta Led como se fosse o proprio Robert Plant. Atravesso então a rua no sinal fechado, passo ascenando pelo vendedor de cervejas e refrigerantes e mais um pouco a frente, passo pelo orelhão, dou tchau pro Ceasar, atravesso em um sinal e já ouço aqueles gritos bem animados chamando pelo meu apelido. Se o alcool ja havia subido para suas cabeças eu não sei, só sei que aquela animaçao era uma lei! Falava com toda libélula, mais os amigos que fiz lá. Procurava pelo chapéu, mas as vezes nao o via ou por que estava sentindo a maresia que vinha de perto do mar, ou por que nao havia chegado. Quando via subindo pela areia ou seguindo as luzes do calçadão em direção a mim, meu coração desparava e, apesr de as vezes ele fingir nao me ver, eu ia até seu sorriso e o sentia um pouco mais real, as vezes até a noite acabar.

Um pouco mais de meia hora lá, as luzes começaram a girar e os rostos perderam o foco confundindo um pouco minhas palavras. Mando sinal de fogo pra casa e logo começa a paranóia para com o relógio de rua que fica logo em frente. 2h..2h e 10 min... merda, tenho tanto pouco tempo pra ficar aqui... A carência surge e é por um tempo suprida. Olho em volta, ainda meio fora de mim, ams com conciencia perfeita para admitir alguma falsidade na maquiagem de alguns cidadãos presentes naquele local. Alguns malucos gritando pel areia, nada que eu já nao tenha me acostumado. Alguns ratos roubando meu lugar de descanso e algumas bombas sendo estouradas pelos pequenininhos. Estranho é olhar pro lado e ver que o estranho é totalmente normal. Me sinto em casa, então. Já consigo ver as luzes imóveis novamente. Volto meu olho em direção quela porra de relógio que podia parar e vejo que ja passam das 2:30. Me dispeço, nao tão triste, e bem por saber que amanhã ainda é sabado...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

o tempo


É tempo de se desmateializar. É tempo de esquecer do passado ruim e amar. É tempo de esquecer aquele amor fracassado e amar denovo. É tempo de amor; muito amor! É tempo de crescer, em todos os sentidos. É tempo de errar, se machucar, errar denovo e acertar! É tempo de amar e amar.. amar até que o mar perca seu sal, mas nada além de amar! É tempo de mudar mais por você e menos pelos outros. É tempo de se abrir e se fechar, tempo de beijar. É tempo de gritar pro mundo ou dizer baixinho pra que só você ouça; é tempo de se apaixonar. Amar e amar muito, e crescer com esse amor. É tempo de arriscar e confiar mais em você mesmo. é tempo de fechar os ouvidos pro mundo e seguir seu coração. É tempo de estar feliz pelo simples fato de estar amando! É tempo de dizer mais oi do que tchau. É tempo de sentir o coração saindo pela boca e os pelinhos da nuca levantando... É tempo de corpo com corpo, boca com boca, é tempo de amor. muito, mas muuuuuuito amor! Já que estamos presos a um tempo, vamos aproveitar; VAMOS NOS APAIXONAR!!!!
(d.a.a.m.v.ozskt)

domingo, 20 de julho de 2008

"De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça.
Amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo,
muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguem provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou."

William Shakespeare

terça-feira, 15 de julho de 2008

Diferentes escolhas

De corpo aberto e coração selvagem.
A mente é um labirinto de perguntas onde só os mais profundos desejos podem ser desejados e onde só o mais sincero pudor pode ser perdoado. É a mais mentirosa verdade, dentro desse universo de imagens, sons, cores... Só perdidos conseguimos achar o que queremos, ou até o que não pensávamos querer, até o instante em que conhecemos. A mente nos seduz e ao mesmo tempo nos distancia e nos deixa loucos atrás de respostas.
Nunca é tempo demais; sempre, é muita monotonia. Se temos o corpo aberto, damos uma brecha pra que nossa alma vague pelos 4 cantos da nossa prisão interior, passando por sentimentos até que chegue a ações. Temos poucas horas, se cada hora tem 60 minutos, e por assim ser, sua vida tem 60 segundos. Em 60 segundos, muita coisa acontece. Em 60 segundos voce pode passar a não existir mais e começar a fantasiar realidades que ninguém jamais conseguirá te convencer de que na realidade elas não são. Com o controle da sua mente, você pode criar um mundo seu. Todos são apenas grandes criações suas. A sua ciência, sua religião, sua língua, seu céu, sua água... Você é o deus da sua propria redondeza. É como se a mente fosse uma bolha e como se o ar que voce soltasse fosse suas criações: a medida que voce assopra, a bolha vai aumentando e aumentando, até que você se vê totalmente dominado por ela. Mas talvez essa verdade se mostra mentira no ponto em que o limite é alcançado e você percebe que, ao invez de descobrir e aperfeiçoar seu ar, você acabou poluindo-o de tantas idéias. É a sedução que foi mais forte que seu universo natural e, finalmente, você se juntou ao resto dos seres que teoricamente você havia criado.
A mente é o mais poderoso vício, o pior veneno, o melhor orgasmo, a mais forte energia... Loucos e insanos, são quase como sanos, pois somente eles não foram seduzidos por suas próprias vaidades.
Quem sabe, nesse futuro passado próximo, você não veja que lá pra trás, você será quem nunca imaginou ser...?!
Nunca se esqueça que o destino nao existe; são apenas diferentes escolhas.
Eu fiz a minha.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Viva a vida...

Eu costumava controlar o mundo com as linhas que eu traçava,
Costumava mentir verdades falsas so pra nao cair em rotina.
Eu costumava brincar com fogo pra sentir a íra dos meus inimigos
e pegar estradas desconhecidas, traçando perigosos caminhos.
Costumava ouvir o que as nuvens diziam e segurava a chave, trancando só pra mim.
Eu ouvia os sons dos sinos tocando e os destroços de sons me chamando, tão perto.
Bilhoes de questoes...
Seja minha alma e meu missionario encantado. Por alguma questao que eu nao sei explicar, eu nunca estava lá, nunca estava; mas eu costumava controlar o mundo.
Um dia eu acordei e vi que estavam abertas, as que eu tranquei. chamei-me para entrar, procurando as respostas no som das trompetas que soavam em minha pele.
Só conseguir achar na direcão onde os sinos tocavam e os destrços me chamavam pelo nome. E apesar de todas essas regras estúpidas, eu costumava controlar o mundo...

terça-feira, 8 de julho de 2008

qual é o seu problema?!

Qual é o problema das pessoas? Nao, sério. eu realmente queria conseguir entender.
Por que é que voce nao pode apresentar nem ao menos uma foto do seu namorado pros seus pais se ele nao estiver nos pderoes normais da sociedade? Seilá, a gente (ou eles, os pais) fala tanto sobre preconceito, que isso é ridiculo, que nao podemos ter... mas isso é pura hipocresia! Seilá, eu achava que só de você ta feliz com a pessoa, ja deixava seus pais ou as pessoas a sua volta felizes. Mas não... se ele é afro, ou se é punk, ou tem dread no cabelo, aí não! sai dessa vida, não queremos esse futuro pra você!
..."Não queremos esse futuro pra você"...
esse é o tipo de sinceridade que eu preferia que fosse escondida atras de uma mentira.. esse é o tipo de sinceridade que doi muito mais que mil facadas. voce fica totalmente dividido entre seu coracao e sua familia... e aí?
Ah, mas voce ainda é novo, nao pode se decidir ainda sozinho. E quem foi o babaca que invetou isso? Sério, as vezes da vontade de perguntar qual é o problema dessas pessoas... Elas não veem que por baixo dessas roupas nós somos todos diferentemente iguais?? e mais que isso, por baixo dessa pele, somos mais iguais ainda!! Todos nos temos uma alma, um coração que bate e principalmente, sentimentos. Por favor, abram seus olhos... o que o mundo menos precisa agora é de preconceito!
E aí, qual é o seu problema??

sexta-feira, 4 de julho de 2008



Ah, que sonho... (SONHO!)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Tudo em perfeita sinfonia.


Tudo começou por culpa daquela sinfonia. Tinha alguma coisa errada nela, mas eu nao consguia saber o que era. Então entrava o piano e seus acordes alinhados, utópicos, presos dentro da sua calda preta. Então um violino, logo depois a harpa. Pra cortar esse clima, o violaocelo gritava com toda a força do mundo, parecia que queria que o mundo ouvisse. Então o som começou a se desprender e eu ja conseguia ver um mi flutuando sobre o agudo daquelas vozes que trabalhavam juntas, em perfeita sintonia. Ainda havia algo de errado... Então um mistério soou sobre o som daquela oitava preta no piano, que fez-me sentir inquieta e apressada para chegar logo ao ponto de descanso. Desci minha mao até o grave para que os dois se desprendessem e pudessem ter liberdade, para que sua arte, seu som, caminhasse com as próprias claves. Sentia que ainda estava longe do fim e que precisava aperfeiçoar mais minha expressão. Respirei fundo, ascendi meu incenso e entrei dentro da minha mente. Lá, eu vi 7 notas multiplicadas eperando para ser composta por alguem. Chamei então minha voz, meu dom e minha alma. Senti minha vontade se desprendendo do meu corpo e então, naquele vazio que antes eu imaginava, começou a se formar uma linda música, onde um instrumento conversava com o outro e eles se entendiam muito bem. Enquanto a flauta doce limpava o azul do som, o violaocelo puxava os agudos para baixo, com sua expressao grave, para que elas não conseguissem voar antes da sinfonia acabar. As cordas do violão, envergonhadas, começaram a se mostrar devagar. Eram neutras, porém necessarias. Não tanto quanto as cordas do piano que contolavam o sentido do som. O bumbo, calmamente, marcando o tempo de vida de cada minima estrutura musical. Até que decidem todos serem livres, como querem. O violao diz-se essencial e quer ficar na terra, o bumbo morre logo, pois ja cumpriu seu dever. O violino e a harpa se desprendem e voam alto, até seu mais agudo paraíso, enquanto o violaocelo, entristecido, chora com graves fortes, sua solidao. Então enfim, a sinfonia vai acalmando, as vozes vão se perdendo e, finalmente, os rios de lágrima abafam seu som.
Nao havia mais nada de errado. eu apenas ainda nao sabia que perfeiçao nao existia.