Passo por passo
Numa rua vazia e sem vida
Sem rumo ou alguma sinalizacao nitida.
Era noite e a sol dormia
Como as nuvens no ceu o meu medo crescia
Ouvia as vozes vindas dos becos escuros
Dos cantos e atras dos muros, que eram muitos.
Andava mais rapido com passos largos.
Minha respiracao ofegnte me entregava as maos de quem qisesse brincar.
Tentava nao pensar no frio
Tentava nao pensar no medo
Mas tudo que minha mente escondia era medo.
Medo do escuro, medo do vazio, medo da solidao ou da morte.
Nao sei ao certo o que passava em volta. Meus olhos escondiam lagrimas
Mas eu nao as deixava cair pois se tocassem o chao
Poderia ser meu ultimo passo.
A paranoia encubria meus movimentos rapidos e cuidadosos
E aquele galho seco do chao
Me fez ter certeza que aquela era minha ultima acao
Minha ultima poesia
Minha ultima cancao.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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