Sento na sala vazia,
Observo.
A minha frente ha uma TV desligada,
Dentro dela meu reflexo.
As luzes que vem de fora claream minha visao.
Nao fica tudo claro, mas esclarecido talvez.
A chuva la fora faz aquele barulho...
Aquele. Ai, como se minha poesia um dia molhasse,
Mesmo um rosto de pedra,
Mesmo uma gota de orvalho.
Ah, esqueci de observar meus pés.
Minha mãos.
Entrava em conflito ecomigo e a televisão,
Na verdade não sabia por onde olhar,
Se pelo real ou pela ficção.
Fixação. Fixação. Paranóia.
Levantei-me para pegar papel e caneta,
Um copo se quebrou
Estemeci meu corpo e cortei-me com o vidro.
Enquanto escorria meu sangue, eu observava.
Eu já esquecia do mundo lá fora,
Ou do corte doendo.
O que me facinava, me prendia , me aprisionava,
Era aquela TV desligada.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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Um comentário:
nossa so, maravilha
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