terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nascemos homens e morremos... morremos...


Nascimento; inocência. Quando o ser humano nasce, sua pureza, suas necessidades e vontades são exatamente as mesmas. Quando nascemos, somos puros, sem orgulho ou ódio, sem ganância, medos ou problemas. Somos parte da naturez, somos naturalmente inocentes e transparentes; somos homens!

Ao longo de nossas vidas, na maioria das vezes ainda criança, aprendemos a conviver em sociedade e então começamos a ver o outro lado do ser humano. Começamos desde já a sermos competitivos, começando pela escolinha de futebol na praia, passando pelo tamanho do castelinho de areia e depois de muitas retas, esquinas, vias e desvios, chegamos no vestibular, além da competitividade estar presente até seu coração parar de bater.

O homem então, começa a se perder em suas falsas necessidades e cada vez mais cria novos objetivos que, por si só, contém obstáculos. Não importa quem ou o que está à sua frente: se é pra alcançar uma meta (ganhar), mesmo que seja a coisa mais ridícula do mundo, o homem é capaz de destruír tudo e a todos, sem pensar duas vezes. Tudo isso para depois sentir aquele gostinho de vitória.

Mas essa vitória falsa, ilude tanto o ser humano que uma grande barreira começa a se formar diante de seus olhos. Então enquanto o homem ergue seu troféu foleado a ouro, bombas caem, geleiras viram água, pessoas morrem de fome e mizéria no mundo inteiro e então o que era pra ser uma vitória, passa a ser um pesadelo e o homem perde seu valor.

Então essa é a última vez que podem ser chamados de homens.

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