quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Jogando a sorte no ar



Era aquilo mesmo que se dizia, o amor. Amor que dura, amor que acaba, amor que passa, amor que gruda. Amor por amor e amor por sorte.
Entre os dedos eu via escorrer aquilo que muitos chamavam de sorte. Como eu nao sou boba nem nada, agarrei com a outra mao sem deixar que caisse no chao.
Sorte ou não, não caiu. O caos da minha materializacao condicional teria feito com que eu usasse aquela droga de algema denovo, mas dessa vez nao colocaria nas minhas duas maos... Agora eu teria um outra cobaia comigo. Mas sem definições, a algema durou pouco... menos que 3 semanas. Mas parece que, mesmo sem aquela alguema, minha sorte grande não desgrudava. Pela primeira vez eu nao percisava delas pra me sentir inteira.
Caindo as ceras da vela e nua por dentro e por fora, eu so consguia sentir oe vento. O amor e o vento que ventavae como um venda val de sexta feira.
Insanidades sanas de pecados lúcidos regados de prazeres selvagens com direito a visitas de tarde. Que porra era aquela que bajulava minha cabeça na hora da ula, na hora do banho, na hora das horas e na hora do sono? Que vício era aquele que nao era maconha, nao era tabaco, nao era alcool e nem cocaína? Talvez meu consciente esteivesse submerso na minha mente ou talvez eu realmente estivesse ficando louca.
Fodasse, sendo assim (ou não), eu sei que no mesmo dia em que eu quase deixei minha sorte cair no chao, eu pensei melhor joguei ela pro alto. E eu até dei sorte.. O vento com certeza tava a meu favor!

Nenhum comentário: