quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Por alguns insistentes momentos

Um sol que mais parece tempestade
Um som que me lembra explosao
As luzes que parecem cegar
O ar que parece nao exsitir.
O tempo que parece nao passar
O calor que parece matar!
O unico e sobrio vacuo
O primeiro que parece o ultimo
O vidro que insiste em cortar
E o corte que parece nao curar.
A historia que morreu sem ser contada
A vida que passou e nao viveu
A droga que matou e nao morreu
Vazio que parece vazio
e que realmente é.
E ate hoje eu espero minha overdose de voce.

2 comentários:

Juliana C. disse...

São as sensações constantemente incômodas e, ainda sim, indispensáveis. :)
Adicionada, honey.

casulo disse...

"até hoje eu espero minha overdose de vc"


texto perfeito. sério.