sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Digo que contadigo, amor, nas entrelinhas.

Nao me beije, nao me ame. Nao me queira como ontem, nao me queira hoje ou amanha. Tire de mim o seu corpo, Tire do meu corpo teu cheiro. Saia da minha vida sem medo de nunca mais voltar. Desabrace de mim seus abracos, dessussure de mim seus sussurros, desmanche de mim essa mancha, esse completo incompleto em completo.
Nao me sinta, nao me faca bem nem mal. Nao me iluda, nao me faca te querer. Nao se atire, nao me atire, me retire desse vai e vem. Nao quero sua mao, nao quero seu braco, sua boca. Nao quero a vontade, o medo, o desejo. Nao quero esse vício, quero ser sedada, quero estar vendada.
Nao me deseje, nao me possua, nao me tenha. Tenha apenas a si memo e nao leve isso como um assassinato. Nao me assassine junto. Te entrego em maos meu coracao, pra que voce possa brincar com ele sem que eu esteja contida.
Nao continue, mas tambem nao pare. Contradiga meus atos, contradiga minhas palavras. Nao se veja como aquilo e sim como isso; isso que faz meu corpo e mente se acertarem.
Nao me deixe ser isso, por favor, tenha-te consigo e me leve sempre junto pra nós nos mantermos vivos.

Um comentário:

Paulo Mendonça disse...

Olá, vi que você comentou lá no meu blog...Conheceu através do blog da Bia né?
Obrigado pela visita, volte sempre =]
beijo!!